Este título a princípio pode parecer que estamos à procura de um outro corpo, outro, de alguém que não somos nós. Realmente, procuramos o corpo alheio, de diversas formas, mas, o que nos interressa aqui, é a procura pelo nosso próprio corpo, que de um modo geral, vai se perdendo com a vida que a gente vai levando.. e o corpo atrás..... Sempre gosto de mostrar, uma cena recorrente no nosso cotidiano. Adultos levando pela mão crianças, elas, com um passo bem menor, tentando andar no mesmo passo...que descompasso..no final, as crianças estão nas pontinhas dos pés , todas durinhas, com a cabeça prá frente e prá trás, tentando acompanhar este adulto, que está preocupado com o tempo, com o trabalho, com as tantas coisas das vida adulta.....
Pois bem, o que queremos então mostrar, que trabalho é esse de corpo que nos faz acolher com carinho e parcimônia esta corpo tão esquecido, machucado e triste ?
Na verdade é preciso estar com vontade de entrar em contato com nós mesmos... Os movimentos que fazemos, são prá nos deixar felizes, com vontade de falar, conversar com os outros, de viver uma comunhão de corpos carentes e tristes, mas que através dos movimentos, vão se reencontrando, aos poucos, aos pedaçinhos, com medo, amor e compaixão, que como alguém já disse um dia o corpo não tem rancor.. Que bom, sempre existe um começo prá se começar...então vamos lá;...bolinha no pé, olhe prá ele, o seu pé vai te agradecer, com certeza!
Bia Diamante – oficineira de dança
Pois bem, o que queremos então mostrar, que trabalho é esse de corpo que nos faz acolher com carinho e parcimônia esta corpo tão esquecido, machucado e triste ?
Na verdade é preciso estar com vontade de entrar em contato com nós mesmos... Os movimentos que fazemos, são prá nos deixar felizes, com vontade de falar, conversar com os outros, de viver uma comunhão de corpos carentes e tristes, mas que através dos movimentos, vão se reencontrando, aos poucos, aos pedaçinhos, com medo, amor e compaixão, que como alguém já disse um dia o corpo não tem rancor.. Que bom, sempre existe um começo prá se começar...então vamos lá;...bolinha no pé, olhe prá ele, o seu pé vai te agradecer, com certeza!
Bia Diamante – oficineira de dança
2 comentários:
o corpo revela nosso cotidiano e expressamos no gesto e na forma nossas impresões internas.
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