27 de dez. de 2013



 Descentralização da Cultura 2013

Os Bonequeens – Mostra da Oficina de Teatro de Bonecos 



No mês de Novembro o grupo de Oficinandos da Oficina de Teatro de Bonecos Mamulengos, promovido pelo Projeto da Descentralização da Cultura de Porto Alegre | Secretaria Municipal de Cultura em parceria com o Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo apresentaram os resultados dos 07 meses de Oficina, encerrando os trabalhos do ano.
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Foi criado de forma colaborativa um pequeno espetáculo, intitulado “Bonecos em Cena”, com dois esquetes: “Bonequeen’s”, uma divertida performance com bonecos sobre a músicaBohemian Rhapsody (Queen) e “O Lixo”, com temática ambiental. A abertura foi feita com os bonecos Maneco, Mimoso e Carminha, do Grupo Fuzuê – Teatro de Bonecos, também coordenado pelo oficineiro.
O trabalho foi apresentado na Mostra da Descentralização, realizada no dia 04 de Novembro, juntamente com as demais Oficinas, no Teatro Túlio Piva e no dia 28 de Novembro, na Mostra Regional/ Região Cristal, no Ginásio Elyseu Paglioli (Bairro Cristal).
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O resultado ficou bastante encantador, sendo criado cerca de doze bonecos divertidos e coloridos e feita a reutilização de um marote, o Boneco Fred, que estava em desuso no Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo. O grupo se comprometeu a fazer a reforma deste boneco, mesmo depois da finalização da oficina.
Para fechar o trabalho com chave de ouro, o grupo realizou, juntamente com os membros do Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo, um almoço de confraternização para celebrar a amizade, o trabalho e a convivência fraterna vivenciada durante todo o processo da oficina.
Nosso agradecimento especial a alguns amigos queridos, colaboradores da Oficina. Eles merecem uma foto!
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Da esquerda pra direita: Richard Kümmel Lipke, Leandro Silva, Fábio Schuch, Diane Barros e Marion Santos
- Informações sobre a Oficina –
Oficina: Fuzuê – Oficina de Confecção, Experimentação e Dramaturgia com Teatro de Bonecos Mamulengos.
Data: Realizada no período de Abril a Novembro de 2013, nas quintas-feiras [OFICINA ENCERRADA].
Horário: Das 9 às 12h.
Local: Sede do Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo, situado na Avenida Capivari, nº 602 – Bairro Cristal – Porto Alegre – RS.
Ofineiro: Leandro Silva, artista bonequeiro afiliado à Associação Brasileira de Teatro de Bonecos – ABTB/ Centro UNIMA Brasil e coordenador da “Fuzuê – Teatro de Bonecos e Projetos Culturais”.
Fotos: Adão Boni | Leandro Anton (Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo).

16 de dez. de 2013

Edital oficineiros 2014

Estão abertas as inscrições para o concurso 23/2013, processo 001.019028.13.0 referente a seleção de oficineiros para a coordenação de descentralização da cultura 2014. Basta fazer o download do edital no endereço abaixo e seguir as instruções para a inscrição. Os projetos deverão ser entregues na coordenação de descentralização, endereço: Usina do Gasômetro 6º andar sala 607.

http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/smc/usu_doc/edital_oficinas_14.doc

1 de nov. de 2013

MOSTRA DAS OFICINAS 2013

Na segunda-feira, inicia a mostra de resultados das oficinas da Descentralização.
A partir das 14 horas estaremos no Teatro de Cãmara Tulio Piva recebendo a todos para uma grande confraternização: oficineiros, oficinandos, familiares e amigos.
Todos estão convidados
 PROGRAMAÇÃO

14:00 Abertura e Montagem no teatro.  Todas as oficinas  Exposição de material
14:30   Literatura Roselaine, Andreia, Juliana, Diego
    fotografia Diego Migliavacca
15:00 Nossa identidade, Nossa Diversidade Teatro Paula Lages
15:10 A Vida na Comunidade Teatro Paula Lages
15:20   musica Edu Natureza
15:35   Teatro Jaqueline Pinzon
15:45   musica Jorge Foques
15:50 Capoeirando Capoeira Todos
16:10   Hip Hop Edson Ferraz 
16:25 Maracatu Música Ivania Kunzler
16:40   Teatro Caroline Falero
16:55 Ballet Dança Gisele Chagas
17:05 Dança contemporanea com deficientes fisicos Dança Luiz André Cancian
17:20 Jazz dança Gisele Chagas
17:30 No Balanço do Samba Dança Lauren Hartz
17:40   Teatro Aline Ferraz
17:50 A gente faz a festa Dança Lauren Hartz




18:15 Contágio Dança Eva Schul
18:25 Bonecos Teatro Leandro da Silva
18:40 MusicAbilidade Música Tainah Ribeiro
    Hip Hop karina Rolim
18:55 Ballet para todos Dança Elisabeth Santos
19:00 Abertura oficial    
19:20 Estas Mulheres Misteriosas Teatro Gil Colares
19:35   Dança Cristiano Felizberto
19:50   Música Jorge Foques
20:05   Teatro Caroline Faleiro
20:20   Teatro Jessé Oliveira
20:35 Criações Em Dança do Ventre Dança Cristina Melnik
20:50   Dança  Carla Pires

 

22 de out. de 2013

HOMENS DE ESTILO NA DANÇA DE SALÃO

Acontece na Oficina de Dança de Salão, com a Professora Carla Pires, o número de homens que estão participando é significativo. O grupo ta bem parelho, mulheres e homens, coisa que não é comum, pois sempre a maioria é o público feminino.
Seu Luiz Carlos participa a três anos, antes ele só dançava a dança regional, hoje ele já arrisca um passos de samba. A Oficina acontece todas as quartas-feiras, das 20h às 22h, na ASCOPIB - Associação Comunitária dos Amigos da Praça Irani Bertelli, Rua João Correa, 210 - Jardim Ipiranga







17 de out. de 2013

VIVENDO E APRENDENDO A DANÇA DO VENTRE

Aconteceu nesta tarde de quinta, 17.10, no Campo Novo uma vivência de Dança do Ventre com a Oficineira Cristina Melnik.
Com o objetivo de mostrar e dilvulgar cultura da dança do ventre, Cristina mostrou toda a dinâmica de como fazer os movimentos, e ainda mais mais trabalhando o figurino com materiais reaproveitáveis. O entrosamento da oficineira com o Grupo, fez com que a tarde fosse mais alegre, participaram senhoras do Grupo Vivendo e Aprendendo de Terceira Idade, coordenado por Salete Dartora.
Também participaram Bruna Mendes e Fernando Faleiro que fazem o acompanhamento das oficinas da Descentralização



 
 
 
 
 
 

14 de out. de 2013

CARTA AO PAI



Dinâmica: O personagem escreve uma carta ao seu pai antecedido de um mantra


Carta ao Pai - Nádia Baldissera

Remetente: Ubaldo Picollino Castracani
Destinatário: Humberto Castracani
Rua dos Ventos,n.1
Vila Flores do Prata- RS

Um   ba ba um   bal um ba lum   ba ba do um ba

                                  Pai:
Ao longo destes anos, tenho pensado muito na nossa relação tumultuada e sofrida. Cheguei a conclusão de que somos iguais de gênio, estourados ao extremo, mas de pensamento destoamos, por estes motivos é que batemos de frente a cada encontro. As ofensas que trocamos não se apagam facilmente, as mágoas estão se acumulando, formam feridas que não cicatrizam, que purgam a cada crise. Não sabemos conviver como pai e filho e o diálogo não aparece em cena, é como um casamento mal sucedido, não discutimos a relação.
 
Esta animosidade estúpida me deixa ainda mais nervoso, nem a gagueira consigo amenizar e isto influi por demais em todos os aspectos de minha vida.   Sua maneira de ver o mundo parou no tempo, acomodou-se ao sistema que suga a maioria das pessoas,  eu não aceito e luto contra.  Mesmo formado estudo muito, procura estar bem preparado, minha profissão é ensinar, quero ver sempre além e ter a cabeça aberta para aprender mais e mais. Quando tiver meus filhos, vou respeitá-los, serei amigo e paciente orientador e parceiro, terei sabedoria para amar.

   Confesso, que a cada encontro, renovo as esperanças na expectativa de que tudo correrá bem, mas acabo por lamentar em ver seu esforço sobrenatural ao manter um equilíbrio forçado e isto demonstra que os sentimentos entre nós não estão em ordem, estão sim disfarçados numa eterna expressão enrustida.
Sinto falta de você pai, do pai que poderia ter sido. Quem sabe um dia jogamos fora este peso e falamos a respeito,  acredito que só assim teremos chance de nos entender. Seríamos mais felizes, não acha pai?
   Um abraço do seu filho. 

   Ubaldo Picollino Castracani

8 de out. de 2013

Dinâmica: O personagem e seu medo



João e seu medo de perder alguém querido

Em seu quarto silencia sem covardia na insonia pensa toda palavra é um pouco de silencio existir se destina  a felicidade ao desejo de ser feliz amar o inanimado porque se ama o que não SE CONHECE O QUE NÃO SE VÊ REVIVER OS AMORES QUE Tive e pedir desculpas pelos erros cometidos com pessoas que amou :
muito pretensioso Amizade, amor de verdade, tendo amizade se tem amor, amor mitológico e simbólico.

Inventa a vida escrevendo e lendo e decodifica o que é imposto. Adora as cores, confusão de cores, vermelhos quase laranjas alem do arco iris. 

Até agora mais sonhou do que realizou, o sonho pode se mudar o começo e o fim, mas, gostaria que os pais vivesse para sempre. RIR¨? riso não é presente ¨ se fosse viria embrulhado.

 Na noite o que mais gosta é o lado da melhor estrela, porque a noite é oculta, mas, dia com sol de preferência
Na hora da tristeza a alegria sempre respira pela musica adora o cheiro natural das pessoas, o talco, o cheiro do banho e por fim tomar e degustar um café.

Oficinanda: Helena Braga - Vila dos pescadores
Oficineiro: Diego Petrarca

DANÇA DO VENTRE

 O Corpo da Mulher pode ser investido por um olhar que possibilite o desenvolvimento de a narcisização do corpo para que este possa a ser visto de forma unificada. A dança do ventre pode ser estudada como uma ferramenta terapêutica para a elaboração de uma nova percepção do próprio corpo.
Oficineira Cristina Melnik





 
Oficinandas da Dança do Ventre, participam da criação de seus figurino, elaborados a partir de materiais de descarte, como cds, lacres de latinha, canudos plásticos e sobras de bijuterias


30 de set. de 2013

F Ê N I X



Dinâmica- Entrevistar o colega e transformar num personagem.

Fênix - Jane Rosa (Vila dos
Pescadores)
“ Existe um pássaro sagrado, cujo nome é fênix. Um pássaro com plumagem em parte dourado e em parte vermelho, é parecido com uma águia, é um pássaro único.Um pássaro da mitologia  grega que, quando morria entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das cinzas.”
É assim que conheci está ave / pessoa a espreita, em cima de um rochedo, de olhos tão ternos e suaves quanto aos da fênix que são altivos e ameaçadores.
Essa pessoa fabulosa a que vou chamar de chamar de Fênix, aquela que valoriza o amor e a amizade, e ainda o sonho de viver um grande amor, prefere o silencio, algumas músicas chama sua atenção, mas ainda prefere o silêncio. Define o caráter, como uma palavra que não se pode calar: “a pessoa tem que ter caráter, resume tudo, amor, amizade, tudo”. Um modo de desaparecer? Sair andando pelo mundo… ou voando como uma ave, é uma forma de desaparecer, mas viveria de novo, putz...não...são muito poucos…. o momento de voltar a adolescência e viver tudo diferente. 
Aquela que já riu muito, mas teve época de sua vida que sorria por nada, e as pessoas perguntavam porque ri a toa? Ave sorri!!  Esta pessoa acha que a vida não se inventa, ela se cria sozinha assim como a fênix. Medo, não parece ter...mas tem, de morrer afogada, atropelada, e o pior de todos, a rejeição. Vermelho alaranjado como a cor de suas asas, assim como o por do sol, quando o sol fica vermelho e depois fica alaranjado.
Como ave não, mas como pessoa gosta do cheiro de café do café, porque é inebriante e o perfume dos filhos, gostaria de usar esse perfume, para poder sentir o cheiro deles o tempo todo, como debaixo de suas asas. Gostaria de fugir, ter um canto só seu, para poder fugir quando quisesse... assim como a fênix que muda de espaço..e é livre…
Como pessoa, suas horas de insônia, escrever, mas não escreve, só pensa...na madrugada, imaginar que o dia vai nascer perfeito, alvorada, sol, calor, sem chuva, sem vento, sem problemas….e sair voando...
As vezes como pessoa: “eu paro pensando nisso, viver pra que? crescer? casar? ter filhos? netos...pra que? Queria só ficar a espreita do mundo….como a fênix….que prefere a noite, porque como pessoa eu “prefiro a noite”. Como pessoa “ ver teus filhos formados, não é para qualquer um, mas gostaria de viver um novo sonho, fazer uma longa viagem com seu marido, já que não pode mudar ele como pessoa. Como desejo impossível gostaria de ter $ para que “possa fazer as coisas do seu jeito”, “do jeito que eu quero”, só ganhando na loteria, “mas eu continuo jogando”.No passado não teria parado de estudar, “eu gostaria de encontrar alguém do passado”.... Que traz saudades de seus melhores beijos em que deu no marido…. Saudades de alguns domingos em que visitava uma grande amiga…

11 de set. de 2013

A CONTADORA DE HISTORIAS



Dinâmica de criação: Entrevistar um colega e apresentar um personagem com as respostas do entrevistado. 

A contadora de histórias que conheci estava num lugar idílico, sentada no meio da relva de um campo de trigos, onde além de e sentir uma leve brisa outonal, se podia estrar dela o seu medo da solidão, mas também transmitia uma amor suave e terno. Chama-se Clara,  etão clara, eram suas lembranças, que começou ali mesma a narrar sua história: um passado no qual "lembrava das viagens que fiz com meu pai em pequena, até me casar, e as viagens que faço até hoje com meu filho, ela diz." Essa contadora de histórias diz que "a vida não se inventa, nasce feita, nasce escrita, traçada, teu destino é esse". A sua cor preferida é o amarelo, "como meu signo" , diz el, gosta também do ranco, embora use muito preto. Gosta do cheiro de terra molhada, pelo primeiro pingo de água da chuva e do cheiro de estrume de vaca no campo. Andando de bicicleta com seu neto, Clara diz: me traz uma lembrança... 

Além de contar  histórias, gosta de fugir vendo filmes ou dormindo, e as horas de insônia, diz, ela "é quando escrevo, invento poesias. Ama o lado da noite de estrelas, "para poder viajar entre os planetas na estrela Dalva e tomar chá com as 3 Marias". Clara gosta da noite, da música, e valoriza a amizade, e carinho é uma palavra que não se pode calar, assim como a mágica que faz desaparecer. Essa contadora de histórias gostaria de morar em Florianópolis, para  poder passear na praia todos os dias e ficar em Floripa para rever seus familiares, viajar muito, porque, diz ela: "adoro viajar e ser inconstante" assim como seu desejo impossível de volta aos 25, 30 anos que foram maravilhosos.

Em pausas ofegantes... muitos sorrisos, centenas de milhares, aliás, porque, diz ela: "adoro sorrir", porque sem sorrisos a vida é muito triste". Sonhos, já realizou alguns, pequenos, nenhum de grande vulto: pintar, escrever um livro e cantar. Essa mulher adora beijos, beijar  muito todas as pessoas que estiverem precisando naquele momento e ainda diz que tem o privilégio de existir. Aqui, acaba meu encontro no meio de um campo de trigos, com uma suave brisa e ouvir tão bela história.  

 Jane Rosa - Oficina deLiteratura - Região Sul - Vila dos Pescadores
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