28 de jul. de 2011

OFICINA DE TEATRO DA VILA FARRAPOS, PARTICIPA EM ENSAIO ABERTO DO GRUPO TRILHO.

A

A Iniciativa da oficineira Caroline Falero, em parceria com a Descentralização, de mostrar a seus alunos de como é feita a montagem de uma peça de teatro, parece ter alcançado o objetivo. No dia 27 de julho passado, a turma de alunos de teatro da Vila Farrapos, ACBERGS, visitou o local de ensaio do Grupo Trilho, para assistir um ensaio aberto. Em cena, véspera da festa de São João, Dindim (Giovanna Zottis), proibida pela mãe de ficar em frente à TV, precisa passar o tempo em volta de um baú velho. Sua amiga, Pimpolha (Caroline Falero), que vai dormir em sua casa, acaba por ficar na mesma situação. O quê fazer? Enquanto esperam, essas duas crianças contam apenas com um baú, algumas tralhas e a imaginação para o passar das horas. Inicialmente, sem a televisão, tudo parece sem graça e monótono, porém ao longo do tempo, percebe-se que há muito que fazer quando crianças podem ser apenas crianças.
Fábio Castilhos, diretor fez questão de salientar que era um ensaio e que a peça não está acabada, ainda tem que escolher o final.
Mas o que foi apresentado conquistou a atenção dos presentes, dava para ver no olhar concentrado de cada um. Esta é uma das primeiras iniciativas para potencializar a oficina na vila Farrapos, serão realizadas ainda, outras ações, conforme ficou acertado entre: oficineira, Descentralização e Direção do espaço representada por Roselaina.
Outros personagens: Bruna(Grupo trilho), Silvio e Thiago (Descentralização), Leo (Carris), Helio Bueno (Ferrinho), Roselaina, Yasmin, Silvana (Educadoras ACBERGS)








13 de jul. de 2011

Oficina de Teatro da Região Norte

Mostrar o dia a dia de trabalhadoras de um salão de beleza, é o tema que está sendo pesquizado pela oficina de teatro da região norte, desenvolvida pela atriz Caroline Falero. As oficinandas estão buscando várias cenas do cotidiano do que se passa num local para tratamento de beleza, o antes, o durante e o depois. A turma é composta basicamente pelas meninas que estão fazendo o curso de embelezamento afro, proporcionado pela ONG Sempre Mulher parceira para realização da Oficina de Teatro.

5 de jul. de 2011

Oficina de Fotografia - Orfanatrófio.


Foto: câmera feita de lata sem o uso de lente fotográfica, exposição de 30 segundos com papel p&b vencido, revelador Kodak 64b, feito em casa.
Fotógrafa: Sabrina Oliveira
Retrato:
Mylena Soares


OLHANDO PARA O PASSADO
No Brasil, poucos fotógrafos já ouviram falar em fotografia sem lentes, cianotipia, marrom Van Dyke ou outros tantos processos fotográficos criados e praticados ao longo dos primeiros cinqüenta anos de existência da fotografia ainda no século XIX.
Explicações para isso são muitas e todas se entrelaçam em um nível ou outro, mas creio que a principal seja o fato de sermos ávidos por novidades. O contemporâneo nos seduz a tal ponto que esquecemos o passado, a história, as experiências.
A câmera tem que ser a mais moderna, o processador, mais poderoso, os softwares, sempre com a última versão. Diante de um sensor de 12 ou mais megapixels ou de lentes com sistemas de estabilização, ou ainda, da interminável quantidade de programas para tratamento de imagens que existem no mercado, pode parecer um despropósito alguém ainda se interessar por algum dos processos fotográficos históricos e saber como eram feitas as primeiras fotografias.
A fotografia tem quase duzentos anos de existência. Uma história cheia de experiências com muitos erros e acertos. O que hoje temos de mais moderno é resultado direto do que foi aprendido ao longo desse caminho.
Considerar esse conhecimento acumulado mera curiosidade, ou excentricidade de poucos, é sinal seguro de falta de costume com a cultura. Pensar que o passado não tem informações valiosas para o presente e para o futuro é miopia intelectual.
A prática da fotografia por qualquer um dos processos históricos requer paciência para reaprender algo que foi esquecido. Requer estudo e reflexão para corrigir os muitos erros que sempre acontecem. Requer, principalmente, entender e aceitar que a eletrônica e a informática são somente as mais novas ferramentas de um oficio que se faz com a luz.